Floreio #1 - As horas vulgares.

Nome: As horas vulgares
Direção: Vitor Graize e Rodrigo de Oliveira
Produção: Bob Redins
Produção executiva: Ursula Dart
Roteiro: Vitor Graize e Rodrigo de Oliveira
Criação original: Reino dos Medas de Reinaldo Santos Neves
Elenco original: João Gabriel Vasconcellos e Rômulo Braga
Gênero: Drama
Idioma original: Drama
Música: Fabiano Araújo
Diretor de arte: Manuela Curtiss
Diretor de fotografia: Lucas Barbi
Estúdio: Patuléia Filmes / Pique-Bandeira Filmes
Distribuição: Petrini Filmes
Lançamento: 02 de agosto de 2013

Avaliação: 



Sinopse.

No início da década de 2000, Lauro (João Gabriel Vasconcellos) é um pintor, casado com Erika (Julia Lund), que está em meio a uma crise existencial e acabou de sair de um período turbulento, acreditando ter encontrado uma solução. Numa noite, ele reencontra Théo (Rômulo Braga), seu melhor amigo, que a muito não o via, em Vitória, capital do Espírito. Eles começam a descobrir mais sobre a cidade, pois não tem nada planejado para fazer na segunda-feira e passam a se lembrar de noites passadas, como quando Clara (Thais Simonassi) foi embora da cidade. Na companhia de velhos conhecidos, como Júlia (Sara Antunes), Fra (Higor Campagnaro), Gil (Murilo Abreu) e Negro (Raphael Sil), ou recém-apresentados, como Ana (Tayana Dantas), que encontram pela cidade, bebidas e jazz, os amigos confrontam a realidade e o desencanto. Após suas conversas, Lauro decide que esse será seu último dia de vida.

Crítica.

Em primeiro lugar cabe ressaltar que minha crítica não é técnica, não entendo a fundo o mundo do cinema, apenas irei expor minha opinião superficial a respeito do que vi. O filme é baseado no romance Reino das Medas, de Reinaldo Santos Neves  e por ai já dá pra imaginar mais ou menos como a história se desenrola, ou melhor, de como a história não se desenrola, a primeira exibição do filme foi em 2012 em Vitória no Espírito Santo no entanto somente agora em 2013 o filme ganhou espaço pelas salas de cinema no Brasil.



Devo dizer que definitivamente não gostei desse filme, ele é chato, monótono, cansativo e grande, isso mesmo, a fotografia é boa e o preto e branco bem aproveitado, mais depois de 2h e 3min de filme sai da sala de cinema com a sensação de que o filme não disse a que veio, talvez essa tenha sido a intenção dos diretores, como o próprio nome do filme diz, horas vulgares e é sobre isso que se trata, o foco do filme é nos personagens e  a interação dos mesmos aos acontecimentos que os rodeiam, as horas passam ininterruptamente não aproveitadas, mas parecem também representar sentimentos que se perderam, sonhos que foram abandonados, o Lauro encontra esse amigo que possui uma espécie de quase devoção por ele e juntos eles recordam de momentos vividos com os amigos, isso é tudo! as lembranças são completamente banais, o Lauro é um chato o tempo todo, sem expressão, sofrendo, sofrendo, mas um sofrimento que não é de fato justificado, os diálogos são pura verborragia e o filme é silencioso, sem ruídos, sem uma trilha sonora indutiva, a história é boba e o final trágico rss... Estou destruindo o filme néh? me desculpem, mas por incrível que pareça eu realmente não gostei desse filme e se você está lendo essa resenha para decidir se deve assistir o filme ou não, meu conselho é, não assista!  

Recepção Crítica.

Escrevendo para a revista Cinética, Juliano Gomes comentou que "[u]m mérito claro aqui é o de nos dar essa sensação de estar à mercê desse jogo de desaparecimentos sem anúncio. E se nos tornamos um deles, é porque podemos em sua presença fazer uma relação, nos projetarmos ali e assim criar vínculo e espaço comum. É um film esobre [sic] estar junto e sobre uma espécie de drama que assombra essa situação que passa de espacial para algo espiritual - no sentido que há um vínculo imaterial, que paira sobre todos ali." O crítico afirmou que o filme "opta por uma espécie de artificialidade que resulta potente em relação à colocação dos corpos na imagem, mas relativamente inócua como opção de interpretação, pois falta àqueles fantasmas, contraditoriamente, algo que pulse, algum vestígio real desse estado que os acomete – algo ainda mais agravado pelos limites do protagonista Lauro". Em contrapartida, ele elogiou Théo que "quase sempre consegue dar conta de causar uma forte impressão física na imagem e dar densidade ao pequenos conflitos que se desenham."
Luiz Carlos Merten, do jornal O Estado de S. Paulo disse que o filme "tem ecos de Estrada para Ythaca, do coletivo Pretti-Parente, mas é, senão propriamente original, único." Ele notou descreveu As Horas Vulgares como um "filme sobre amizade viril, que comporta certa tensão homossexual, a crônica de uma morte anunciada." O crítico finalizou dizendo que "As Horas Vulgares é um belo trabalho. Tem o seu tempo, às vezes lento. Toca, como o cinema sabe fazer, em temas profundos, que remetem, como se diz, à essência do ser."

Considerações Finais.


Bom galera, é isso, fui bem franco ao expor minha opinião, espero que gostem, esse é só o primeiro post do blog então ele ainda tem MUITOOO o que evoluir,por favor não me atirem pedras, rs.. vamos dar tempo ao tempo certo? as críticas dos filmes serão sempre postadas no blog de forma escrita e as resenhas dos livros tentarei sempre fazer escrita e vídeo resenha, além claro, tentarei manter uma periodicidade nas postagens, peço que se gostarem do blog, curta a página no face, é rapidinho e vai poder sempre receber novas atualizações, basta clicar no botão curtir na primeira janelinha da barra lateral direita. Então é isso, XOXO até a próxima.

3 comentários:

  1. eu não tenho habito e nem costume de ler livros, mais achei o seu blog muito interessante e vou começar a ler livros

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  2. Horas Vulgares! Realmente um filme que segue a risca o que seu título propõem, mas não eu não falo no sentido banal e divertido que possam imaginar! Digo horas vulgares são as suas meu caro "cine-espectador", se houve algo que disse ao que veio foi realmente o título.

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  3. Adoro ler...vou acompanhar o blog.
    Beijinhos!!
    http://lifefemininna.blogspot.com.br/

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